quarta-feira, 30 de abril de 2008

BSO de hoje

Fidelity by Regina Spektor

terça-feira, 29 de abril de 2008

Há uns dias mandei mais uma fornada de currículos. Hoje entro no email e vejo que tenho uma mensagem nova de uma das instituições. Logicamente que pensei que fosse relacionada com o envio do curriculo, mais que não fosse a dizer que não estavam interessados. Mas não, longe disso...
O conteúdo do email era uma publicidade a um worshop que a instituição está a organizar subordinado ao tema "Promoção do Emprego enquanto Factor de Desenvolvimento Sustentável"!

Parece que as empresas estão a ficar com um sentido de humor mais apurado, eu é que não sei se lhes acho muita graça!

domingo, 27 de abril de 2008

Como sou fã da Katherine Heigl desde Grey's Anatomy, decidi ver 27 Dresses. Gostei bastante. Uma comédia romântica leve e divertida mas que no fundo até levanta questões mais sérias que me puseram a pensar. Deixou-me bem-disposta. Ah e não posso deixar de referir a qualidade da banda sonora, onde figuram nomes como James Morrison, Michael Buble, Amy Winehouse ou Corinne Bailey Rae.

sábado, 26 de abril de 2008

Quase 3 da matina e eu a enviar currículos...

sexta-feira, 25 de abril de 2008

BSO de hoje

E Depois do Adeus by Paulo de Carvalho



O dia da Revolução é uma data que me dá particular gosto em assinalar.

Não é apenas mais um daqueles feriados que nem sabemos bem a que se referem, em honra não se sabe muito bem de quem ou do quê.
Hoje comemora-se um dia que efectivamente mudou as nossas vidas, dos que estavam e dos que chegaram depois. Foi graças à acção de um grupo de valorosos homens que agora temos por ventura o bem mais precioso: a Liberdade.
Umas das mais belas canções portuguesas, que foi a senha de Abril. Letra de Jóse Niza e música de José Calvário.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Playing

Wicker Park

Óptimo filme! Dois amores que nascem no mesmo instante. Um invalida o outro , pois o mesmo sujeito ama uma pessoa e é amado por outra. É a partir desta premissa que a acção se desenrola. Porque o amor não é só o melhor do mundo, quando ferido pode ser cruel, louco, egoísta. Pode ser o sentimento mais perigoso também. Quantas pessoas não se terão já perdido umas das outras pelo facto de haver uma terceira pessoa que ama e se move nas sombras?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Post longo eheh. Fui ali à estante e trouxe o livro Boca do Inferno, a compilação das crónicas do Ricardo Araújo Pereira publicadas na Visão. E porquê? Para transcrever para aqui alguns dos excertos que mais gostei e que me valeram muitas gargalhadas. Fiquem então com algumas das pérolas deste génio, que se auto intitula de palerma. Será, digamos, um palerma genial mas sempre brilhante! :)

"Para mim, a grande vantagem da tecnologia é a globalização da estupidez."

"Quando um senhor gosta de uma senhora e, passados cinco minutos, ainda não fez o mais pequeno esforço para se meter na cama com ela, nós, no ano da graça de 2006, já não chamamos a isso cavalheirismo. Chamamos homossexualidade."

"Por exemplo, um português a dizer que tem orgulho em ser branco é o mesmo que o Bob Marley a dizer que tem muito gosto em ser sueco. Nós não somos brancos, meus amigos. Brancos são os ingleses. Nós, se formos um bocadinho à praia, ficamos logo mais escuros. Mas um inglês está cinco minutos ao sol e parece uma lagosta com escarlatina. (...) Portanto nós somos pretos. Há muitos anos que estou convencido disto: a única razão pela qual os skinheads portugueses rapam a cabeça é para que não se perceba que têm carapinha."

"Tenho acompanhado com muito interesse e emoção o Portugal-Inglaterra. (...) Refiro-me ao campeonato das crianças desaparecidas. Neste momento, a contenda está ao rubro e as claques são, como se costuma dizer, um espectáculo dentro do espectáculo. Nós gritamos de cá: 'As-sas-si-nos! As-sas-si-nos!' E eles respondem de lá: "In-com-pe-ten-tes! In-con-pe-ten-tes!' E dizemos nós: 'Pê jó-ta! Pê jó-ta!' E eles cantam: 'McCanns, you'll never walk alone!' Até faz pele de galinha."

"A verdade é que não há nenhuma razão especial para que um para que um cidadão leve a cabo protestos que envolvam partes do automóvel. Apitar não assusta o governo, fazer pisca-pisca não ofende o Sócrates, acelerar a fundo não transtorna a vida a ministros. A não ser que se acelere a fundo para cima do carro em que eles vão."

"No fundo, para o sacana do povo, aquilo é um espectáculo bonito. Suspeito que é justamente por isso que os portugueses têm tantos acidentes: para os poderem ver mais de perto. Envolvem-se em aparatosos desastres e saem do carro já a pensar: 'Que rico acidente. Tenho de ver isto de fora, pá. Ena, como o carro ficou! Olha que esquisito que está o carborador, parece a minha perna esquerda... Espera lá, aquilo é a minha perna esquerda. Extraordinário."

"Esta semana, o nosso país foi ameaçado por grupos terroristas. Ou seja, depois do Euro 2004 e dos MTV Europe Music Awards, Portugal continua na rota dos grandes acontecimentos internacionais."

"(...) quando falamos de professores, estamos a falar de pessoas que escolheram uma profissão em que ganham mal, não sabem onde vão ser colocados no ano seguinte e todos os dias arriscam levar um banano de um aluno ou de qualquer um dos seus familiares. O que é que esta gente pode ensinar às nossas crianças? Se eles possuíssem algum tipo de sabedoria , tê-la-iam usado em proveito próprio."

domingo, 20 de abril de 2008

Noites de domingo

Religiosamente.
Adoro.
Simplesmemte o melhor produto de ficção produzido pela tv portuguesa nos últimos (muitos) anos.
"Normalmente uma pessoa cresce gradualmente, enquanto eu crescia depressa demais.
Os meus músculos e ossos não aguentavam a ambição do meu corpo.
Assim eu passei grande parte de três anos confinado à minha cama, sendo uma enciclopédia o meu único meio de exploração.
Já a tinha lido toda até ao 'G', à espera de encontrar uma resposta para o meu 'gigantismo',
quando encontrei um artigo sobre o peixe-vermelho.
'Mantido num pequeno aquário,o peixe-vermelho manter-se-á pequeno.
Com mais espaço ele crescerá até ao dobro, o triplo, ou o quadrúplo do seu tamanho.'
Então ocorreu-me que provavelmente a razão para o meu crescimento era que eu estava destinadoa coisas maiores.
Afinal, um gigante não pode ter uma vida do tamanho normal."

no filme Big Fish Este filme era uma lacuna. Já andava há imenso tempo com vontade de o ver, choveram-lhe elogios de todos os lados. Até quase à recta final fui vendo o filme, estava a gostar, mas não tinha ainda sentido o "clique", aquele que distingue um filme que marca de mais um filme. E então aconteceu! Bastou uma cena para se fazer magia. O mundo à volta desapareceu e naquele momento era só eu e o ecrã. De repente, percebi tudo e a emoção envolveu-me. Cinema é esta sensação.

sábado, 19 de abril de 2008

Estou a desanimar. Os meus objectivos profissionais estão cada vez mais distantes, e com isso os pessoais ficam também em stand-by por tempo indefinido. Provavelmente ainda terei que tentar trabalhar numa área que não me diz nada... Enquanto isso estou embrenhada num trabalho freelancer que me dará algum dinheiro, não muito mas meu.
Sinto-me numa canoa, a descer o rio, cada vez mais longe da margem.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ontem dei boleia a uma colega de trabalho da minha mãe, que acabara de conhecer.
Diz a senhora à minha mãe com uma convicção irrepreensível:
- Ela é parecida com o pai!
E eu, surpreendida:
- Ai sim? Então conhece o meu pai.
Continua ela, segurissíma do que estava a dizer:
- Não, não conheço, mas como não és parecida com a tua mãe, és parecida com o teu pai!

LOL Fico pasma com a capacidade de argumentação de algumas pessoas. Haja imaginação. :D

segunda-feira, 14 de abril de 2008

BSO de hoje

My One and Only You by Parokya ni Edgar

"A afeição é uma necessidade de tal forma vital que, quando estamos privados dela, ligamo-nos de forma intensa a todos os acontecimentos que façam reaparecer um raio de vida em nós, seja a que preço for. (...) O sujeito carenciado, desejoso, de experienciar sentimentos, hipersensível ao menor sinal, apercebe-se de um suspiro inesperado, de um pequeno sorriso, de um franzir de sobrancelhas. Num contexto sensorial normal, estes indícios não têm qualquer significado, mas, num mundo de carência, transformam-se em acontecimentos muito importantes."

no livro O Murmúrio dos Fantasmas de Boris Cyrulnik

sábado, 12 de abril de 2008

Bso de hoje

Ando nas limpezas próprias de sábado de manhã, com a rádio M80 em fundo como já vem sendo hábito. De repente páro enquanto passa esta música e só me ocorre: "Caraças, esta foi a melhor banda de sempre!" Digo foi porque na minha opinião Queen sem Freddie Mercury não são os Queen.

I Want it All by Queen

quinta-feira, 10 de abril de 2008

"Eu vejo e... estou espantada. Espantada com a fé que alguém tem em outra pessoa... no amor...
Talvez este mundo esteja cheio de pessoas como tu.
Talvez os veja todos os dias.
Na auto-estrada, na loja... nos sítios a que vou todos os dias. Talvez estejam à minha volta.
Mas até ontem não tinha conhecido ninguém como tu.
Se calhar estava mais preocupada em ir pelo caminho mais fácil...
E deixar alguém decidir amar-me... em vez de ser eu a tomar essa decisão.
Sem saber se alguma vez me amaram.
Não sei se alguma vez os amei.
Desejei-os, mas... foi onde parou.
Devia haver mais que isso."

no filme New York Waiting
Ontem correu tudo muito bem. Pensava de antemão que seria um dia decisivo e isso verificou-se. Entre o que imaginamos e a realidade vai uma grande distância. Receava que a minha maneira de ser pudesse não ser compatível com aquele meio, que me sentisse inquieta, desprotegida, assustada... Numa palavra: deslocada.
Defini ontem como a prova dos nove. Ou gostava ou detestava. E isso mostrar-me-ia o próximo passo. Mal desci na estação fiquei surpreendida com a segurança com que avancei para o Metro. A partir desse momento as surpresas foram sucedendo, a cada novo passo ficava mais orgulhosa de mim e ao longo do dia a confiança foi aumentando.
Senti-me leve e livre, ali a avançar por entre desconhecidos num local estranho. Fui eu própria, sem máscaras, sem me preocupar com os outros possam dizer. Por um dia livrei-me da sensação de sufoco que me domina cada vez que saio a rua.
Só confirmei que é mesmo ali que quero estar. Dizia-me a espanhola Ana "Comparada com Barcelona, Lisboa é uma aldeia." Os lugares são aquilo que fazemos deles.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Nas alturas de stress ou que mexem com o meu equilibrio sinto mais a falta daquele colo especial, do incentivo, daquele "Tu vais conseguir. Acredito em ti.", dos mimos, da certeza que aconteça o que acontecer aquele abraço vai estar a minha espera. Facilitava muito. O medo é maior quando vivido assim. Devia estar feliz e estou. O dia de amanhã pode mudar a minha vida. Mas estar nesta posição leva-me a constatar que apesar de tudo o que venha a conseguir, falta algo essencial. O meu essencial. E deste modo a minha realização pessoal estará incompleta.
Não gosto de pensar que a minha felicidade está dependente de outras pessoas. Mas infelizmente parece que assim é, por mais que faça por me convencer que se não for feliz por mim própria ninguém o fará.
Nesta fase, hoje, agora, queria ter aquele alguém. Enfrentaria o dia de amanhã com mais serenidade.
Vai correr tudo bem. Tem que correr. It's time.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Surgiu uma oportunidade de emprego. Mais concretamente a hipótese de um estágio profissional. Ainda não está nada garantido mas já existe pelo menos um entrevista marcada e a possibilidade de conhecer a instituição. É bem mais do que tinha ontem. Na próxima quarta parto à descoberta. Lx. Longe. Diferente. Muito diferente. Desconhecido? Completamente.
Pode até ser uma das maiores cabeçadas que vou dar na vida, mas exige-me ser dada. Não me perguntem porquê. Só sinto que é algo que tenho que fazer. Nem que seja para perceber que não é por ali o caminho. Se não for logo saberei mas com a certeza que arrisquei seguir um sonho. Que não o deixei fechado numa gaveta a ganhar pó para daqui a uns anos lamentar não ter lutado por ele.


"Nunca deixes que as dúvidas paralizem as tuas acções. Toma sempre todas as decisões que tiveres de tomar, mesmo sem ter a segurança ou a certeza de que estás a decidir correctamente."

Paulo Coelho em Brida


Constância

Não. Este blog não se tornou um blog sobre os filmes que vou vendo ou a música que oiço. Continua a ser um espaço de partilha, mais que não seja comigo mesma, daquilo que sinto, vejo ou penso.
Ultimamente os dias têm decorrido com banalidade. De vez em quando lá vem um que me dá mais que fazer (como dizia o velhinho Postal dos Correios dos Rio Grande). Continuo sem emprego e as respostas aos currículos que enviei vão chegando a conta gotas. De vez em quando surge uma ou outra esperança mas até agora nada de palpável que me faça levantar da cadeira e ir a algum lado.
Pelo meio vão acontecendo algumas inquietações. Ilusões vãs. As de sempre, como sempre. Até poderia aqui falar disso, de forma mais ou menos subentendida já falei, mas deixam-me de tal modo cansada que nem ânimo tenho para as discutir.
Porque penso sempre que desta vez pode ser diferente. Mas nunca é. E eu espero e despero por quem não chega. Ou se chega não fala. Ou se fala não diz o que eu quero ouvir. Ou se diz o que eu quero ouvir não é por muito tempo. No segundo seguinte desaparece.
Juro que não entendo porque há pessoas que insistem em dar asas a alguém quando já sabem que nunca irão voar. =(

quarta-feira, 2 de abril de 2008

The Mist

Este filme foi uma tremenda surpresa! Confesso que esperava um filme banal de terror/suspense sobretudo para passar o tempo e quebrar a rotina de outro tipo de filmes, digamos mais aclamados. Superou qualquer expectativa. É essa também a vantagem de ver filmes assim, como não há grandes expectativas a decepção é nula, e por outro lado há a possibilidade de se ficar agradavelmente surpreendido.
The Mist tem algum terror, tem bastante suspense, mas o que não esperava era que focasse tanto as relações humanas. O final é a cereja no topo do bolo! Terrível mas soberbo.
Neste filme ainda o que é mais assustador é o patamar de loucura que o ser humano pode atingir quando sente a sua vida ameaçada.
Ficam duas conclusões:
  • Em situações de catástrofe, o Homem quando tomado pelo pânico pode constituir um perigo maior para si e para os outros que a própria catástrofe.
  • Por vezes o desespero é tal que julgamos que chegou o fim, que não há mais nada a fazer, que é hora de desistir. Porém, o mais provavél é estarmos enganados. Mesmo o nevoeiro mais denso acaba por se dissipar.

terça-feira, 1 de abril de 2008

BSO de hoje

Por Uma Noite by Klepht