quinta-feira, 31 de julho de 2008

BSO de hoje

Paladar by Mesa

Paladar - Mesa
"As pessoas estão constantemente preocupadas com o que vai acontecer a seguir. Por isso, têm sempre enorme dificuldade em estar quietas e viver o momento presente sem se preocuparem com o futuro. Geralmente, as pessoas nunca estão satisfeitas com o que têm, uma vez que estão mais preocupadas com aquilo que vão ter."

no livro Enzo

domingo, 27 de julho de 2008

Soberbo

"You either die a hero or you live long enough to see yourself become the villain."

no filme The Dark Night

And the oscar goes to...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Um poema em forma de blog. Sem palavras.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"Foi então que descobri que as lágrimas não podem ressuscitar ninguém.
Há outra coisa a aprender sobre as lágrimas. Elas não podem fazer com que alguém que nos deixou de amar nos ame de novo.

(...) Acontece o mesmo com as orações. Pergunto-me o quanto das suas vidas as pessoas desperdiçam a chorar e a rezar a Deus a tentarem fazer com que as coisas aconteçam e deixem de acontecer.
Se me perguntarem a mim, o próprio Diabo faz mais sentido do que Deus. Posso ao menos ver porque é que as pessoas o querem ter por perto.
É bom terem alguém para culpar pelas coisas más que fazem."

no filme The United States of Leland


Tocou-me.

Tenho que mesmo que cortar não é? Lá terá que ser...

" (...) Quem nos deu asas para andar de rastos?
Quem nos deu olhos para ver os astros - Sem nos dar braços para os alcançar?!..."

Florbela Espanca

terça-feira, 22 de julho de 2008

E assim como quem não quer nada, sinto que se instalou um vício novo. Descortinei nisto a excentricidade de Tim Burton com uma pitada da doçura de Amélie Poulain. Uma combinação deliciosa portanto.
Quando recomeçarem temporadas novas de séries em Setembro não sei como irá ser, não sei não... A muito custo talvez tenha que me divorciar de algumas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Amanhã

Primeiro dia de praia do ano. Finalmente! :P

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Após muito tempo, é possivel que seja este filme a levar-me de volta a uma sala de cinema.

domingo, 13 de julho de 2008

sábado, 12 de julho de 2008

Saudades daquela pronúncia do norte. *
E se alguém se esforçasse por nos conquistar todos os dias?

terça-feira, 8 de julho de 2008

BSO de hoje

Asa Livre by Pólo Norte

domingo, 6 de julho de 2008

Delicioso

Já há uns anos que me ando a cruzar com este livro por aí, mas, embora o título me intrigasse, nunca calhou pegar nele... Até esta sexta-feira. Estava numa estação dos CTT, recentemente remodelada e que por isso agora conta com escaparates com livros, quando o vi na última prateleira. Ok, chegou o momento. Peguei nele e comecei a ler algumas passagens. O conteúdo do livro é logo apresentado nas primeiras páginas. Trata-se de uma história simples, uma fábula, mas que interiormente transporta mensagens mais complexas.
Voltei a colocá-lo no lugar e fui embora... Hoje enquanto estava por aqui voltei a lembrar-me dele, e após uma pesquisa rápida no Google, ali estava ele à mão de ler. E pronto, já está. Adorei. Fica-se com vontade de mudar o (nosso) mundo, a forma como reagimos às adversidades. Basicamente, ir à luta em vez de se ficar "a chorar sobre o leite derramado". Aqui fica o link para se quiserem consultar. Para download é capaz de ser preciso registo, mas vale bem a pena, nesse site encontram-se imensos documentos úteis, desde livros, estudos...


No Brasil, foi feito um filme de desenhos animados, que conta a história do livro.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Depois disto, não conte com o meu voto.

"Questionada por Constança Cunha e Sá sobre o que pensava do casamento entre homossexuais, Manuela Ferreira Leite respondeu: "Eu não sou suficientemente retrógada para ser contra as ligações homossexuais. Aceito. São opções de cada um, é um problema de liberdade individual, sobre a qual não me pronuncio".

Sem qualquer insistência nesta fase por parte da entrevistadora, que é editora de política nacional da estação de Queluz, Manuela Ferreira Leite resolveu ir mais longe. "Pronuncio-me, sim, sobre o tentar atribuir o mesmo estatuto àquilo que é uma relação de duas pessoas do mesmo sexo igualmente ao estatuto de pessoas de sexo diferente".

A seguir, perante a insistência de Constança Cunha e Sá sobre se aquela posição não poderia significar uma discriminação, a presidente do PSD garantiu: "Admito que esteja a fazer uma discriminação porque é uma situação que não é igual. A sociedade está organizada e tem determinado tipo de privilégios, tem determinado tipo de regalias e de medidas fiscais no sentido de promover a família". E a seguir especificou que essas medidas eram "no sentido de que a família tem por objectivo a procriação". Visando os chamados casamentos gay, ainda fez um acrescento. "Chame-lhe o que quiser, não lhe chame é o mesmo nome. Uma coisa é o casamento, outra é outra coisa qualquer", disse."

terça-feira, 1 de julho de 2008

Já que a inspiração escasseia e se esperam por dias melhores, deixo-vos com o sr. Genial e mais uma das suas palermices.

"5 mililitros de gasolina a seguir às refeições

A gatunagem apanhou-me, amigo leitor. Assaltaram-me o carro. E eram profissionais, os bandidos: deixaram o auto-rádio onde estava, desdenharam a minha carteira, mal escondida no porta-luvas, e não tocaram no GPS. Levaram-me só os sete litros e meio de gasóleo que tinha no depósito. Espertalhões. Isto da carestia dos combustíveis também tinha de ter os seus inconvenientes.
Felizmente, as vantagens são inúmeras: há menos engarrafamentos, menos acidentes na estrada e menos carjacking. Com a gasolina a este preço, nenhum bandido no seu juízo perfeito rouba um carro. É meter-se em despesas. Por cada três Multibancos que assalta, dois são para pagar a gasolina necessária para as deslocações. É evidente que não compensa.
Mesmo assim, não faz sentido dizer que a vida está difícil, porque a verdade é que a morte está ainda pior. O Governo tem tudo previsto. Se o primeiro-ministro nos faz a vida negra, façamos-lhe a justiça de reconhecer que também nos torna a morte quase impossível. O suicídio, hoje em dia, está praticamente fora de hipótese. A imolação pelo fogo, tão popular no Médio Oriente, é-nos vedada pelo preço da gasolina. A escassez de sobreiros faz do enforcamento uma impossibilidade técnica. Comprimidos, nem pensar: as farmacêuticas vão-nos ao bolso. Apostar no cancro do pulmão é arriscado, porque quase não se pode fumar em lado nenhum. E as intoxicações alimentares são cada vez mais custosas, que a ASAE não dorme. A única hipótese é morrer de tédio, na fila para abastecer o carro nas bombas que vendem gasolina dois ou três cêntimos mais barata.
O que eu lamento, sobretudo, é a sorte daquela gente que tem o hábito de meter um valor de gasolina, e não uma quantidade. O leitor sabe como é: em vez de meterem 10 litros de combustível, estão habituados a ir à bomba meter 10 euros. Coitados. De há dois ou três anos a esta parte, tiveram uma surpresa. Em 2005, metiam 10 litros, e hoje metem uma colher de sopa. Dantes, enchiam o depósito com a mangueira, e agora abastecem com a colherzinha dos medicamentos.
Actualmente, é possível começar a encher o depósito e o preço do combustível aumentar duas ou três vezes enquanto se abastece. Uma pessoa pensa que tem dinheiro para atestar e no fim verifica que afinal tem de vender o carro para pagar a conta da gasolina. É possível, aliás, que o barril de crude tenha batido sete novos recordes desde que o leitor começou a ler isto. O melhor é ir encher o depósito antes que as estações de serviço comecem a vender gasolina em frasquinhos de perfume. Não deve faltar muito."


Ricardo Araújo Pereira
Visão, 03/06/08