terça-feira, 7 de outubro de 2008

Após 19 horas enfiada no local de trabalho (sim, leram bem...), mais duas horas em transportes públicos, eis que chego ao pé do meu carro e dou conta que foi assaltado. Fechadura forçada mas, como não a conseguiram abrir, forçaram a porta. Pois... Do mal o menos, foi-se o autorádio mas ficou o carro e a chave de fendas que usaram para arrombar a porta colocada em cima do banco do pendura. Uns meliantes* com sentido de humor ou Alzheimer LOL
Enfim, lá me convenceram a apresentar queixa na polícia, embora já saiba por experiência própria que só me vai trazer mais chatices e despesas de deslocações.
Cada vez que entro neste posto da GNR é uma experiência peculiar, não vou generalizar porque haverá porventura outro tipo de profissionais noutros locais.
O processo de apresentar queixa pelo furto de um autorádio demorou 1.30h. Espero que não me assaltem também a casa, senão era capaz de só sair do posto da GNR em 2050.
Mas o melhor(?) foi mesmo o agente que me atendeu. Algumas pérolas entre muitas:
"Sabe, era fazer o mesmo que fizeram à porta do seu carro aos gajos que fizeram isso."
"Oh minha senhora, Condessa é com Ç ou com dois S?"

A mim perturba-me pensar que a minha segurança pode estar nas mãos de pessoas tão desqualificadas, humanamente sobretudo, porque não é um titulo académico que faz um bom profissional, embora ajude muito. Há coisas que não se dizem. Formação é um conceito muito em voga por estes dias, estará a ser relegada neste plano? Sem dúvida.

* Influência fedorenta, ora pois.

2 comentários:

João disse...

Se te servir de alento.. quando me roubaram o rádio, tive uma manhã toda na GNR à espera da minha vez..
quando finalmente chega, o agente vira-se para mim e diz-me que não posso apresentar queixa porque o carro estava em nome do meu pai.

Tudo bem que são regras. Mas fez-me confusão ele não querer saber sequer como foi e onde foi o assalto.

João disse...

ah! e curiosamente, também deixaram a chave de fendas..