domingo, 3 de fevereiro de 2008


Pé ante pé, de mansinho, Johnny Deep tem vindo a tornar-se um dos actores que mais admiro actualmente no cinema.
Que me lembre, o primeiro filme que vi com ele foi Edward Scissorhands, há alguns anos atrás, que desde logo me pareceu totalmente diferente do que tinha visto até aí.
Só mais recentemente vi Charlie and the Chocolate Factory. Foi o ponto de partida para querer conhecer mais da fantástica obra de Tim Burton e das interpretações mágicas de Johnny Deep. Sendo que quando o realizador se une ao actor no mesmo filme, sai obra-prima na certa.
Seguiu-se The Corpse Bride, onde Deep só emprestou a voz à uma das personagen principais, já que se trata de um filme de animação. Um filme nada infantil, desenvolvido num ambiente gótico, que agradou sobretudo ao público adulto.
E hoje, acabadinho de ver, está o Finding Neverland. Nele Johnny Deep interpreta uma personagem mais "real", se compararmos com outras da sua filmografia, mas ainda assim original e excêntrica, ou não fosse ele no fundo a representação do Peter Pan. O menino que não queria crescer, ou, neste caso, o homem que mantem viva a criança que tem dentro de si, facto que é condenado e criticado pela sociedade.
Johnny Deep dá uma densidade única a cada interpretação. São inevitavelmente personagens que me inspiram ternura e fascínio. Transmitem-me uma personalidade que, tal como em Finding Neverland, tem uma eterna criança dentro de si, de expressão curiosa e olhar ora doce ora enigmático.

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