Segundo esta notícia, "Entre as categorias profissionais que registam maior percentagem de episódios de depressão, entre trabalhadores a tempo inteiro, os mais afectados são o pessoal auxiliar de creches ou lares, trabalhadores no sector da restauração e os de acção social.
Para o psicólogo José Morgado, confrontado com os resultados do Departamento de Uso de Substâncias e Serviços de Saúde Mental do Gabinete de Estudos Aplicados dos EUA, existe algo em todas estas categorias profissionais que justifica a taxa de depressão. 'Estamos a falar de profissões sociais, onde o contacto com o outro é um factor comum. Nestas, existe um dado que agrava e potencia situações de maior desequilíbrio, que é o contacto com o sofrimento do outro, como acontece aos profissionais de saúde, assistentes sociais ou a quem faz trabalho comunitário', explica o professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), para quem este contacto com o sofrimento do outro 'acaba por produzir um efeito de contágio de mal-estar'.
Teresa de Oliveira, também docente no ISPA, considera que 'são profissões onde o trabalhador tem de expressar emoções, de preferência positivas, na sua interacção com o cliente'. 'Muitas vezes são obrigadas a expressar emoções positivas, porque faz parte das suas funções, quando, no seu íntimo, sentem exactamente o oposto. A isso chama-se dissonância emocional', esclarece."
Para o psicólogo José Morgado, confrontado com os resultados do Departamento de Uso de Substâncias e Serviços de Saúde Mental do Gabinete de Estudos Aplicados dos EUA, existe algo em todas estas categorias profissionais que justifica a taxa de depressão. 'Estamos a falar de profissões sociais, onde o contacto com o outro é um factor comum. Nestas, existe um dado que agrava e potencia situações de maior desequilíbrio, que é o contacto com o sofrimento do outro, como acontece aos profissionais de saúde, assistentes sociais ou a quem faz trabalho comunitário', explica o professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), para quem este contacto com o sofrimento do outro 'acaba por produzir um efeito de contágio de mal-estar'.
Teresa de Oliveira, também docente no ISPA, considera que 'são profissões onde o trabalhador tem de expressar emoções, de preferência positivas, na sua interacção com o cliente'. 'Muitas vezes são obrigadas a expressar emoções positivas, porque faz parte das suas funções, quando, no seu íntimo, sentem exactamente o oposto. A isso chama-se dissonância emocional', esclarece."
Agradeço este esforço do Correio da Manhã para me motivar. A sério, veio em boa hora.
Ainda nem comecei a trabalhar e já fiquei a saber que tenho uma profissão que está no Top 10 das Profissões mais Deprimentes! Yeahhhh
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