domingo, 23 de março de 2008

O Sapo tem neste momento em destaque a notícia onde é dito que 'Três portugueses enganados por um patrão holandês estão neste país sem casa, comida nem dinheiro e acusam o Consulado de Portugal em Roterdão de os maltratar e deixá-los ao abandono.
"O senhor Moreira, do Consulado, telefonou-nos e disse-nos que não tinha nada a ver com a nossa situação. Deu-nos uma morada e disse-nos para, se quiséssemos, irmos para lá. Pensávamos que era uma pensão, ou isso, mas quando lá chegámos vimos que era um centro para sem-abrigos, cheio de colchões no chão. Recusámo-nos a ficar lá".'


Quer dizer, não têm casa, comida ou dinheiro e acham-se em posição de recusar esta ajuda? Quanta presunção! Quanto a mim, isto descredibiliza o desespero que possam estar a viver.
No dicionário o termo sem-abrigo está definido como "adj. e s. m., sem casa; desalojado;", assim o encaminhamento para um centro para sem-abrigos parece-me lógico, pois dadas as suas condições actuais é o que são!
É óbvio que o Consulado português deve prestar o apoio devido mas também emigrar à maluca, sem dinheiro nem para uma passagem de volta, é pôr-se a jeito para que ocorram situações destas.
De vez em quando fica bem sermos humildes e assumirmos a (ir)responsabilidade e as consequências dos nossos actos.

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